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Agradecemos a homenagem recebida junto de mais sete embaixadores locais. Foi uma honra participar de evento de grande monta, pelo qual, sensibilizado fico grato pela lembrança de terem inserido meu nome nesta auspiciosa e grandiosa festividade. Um dos significados encontrado no dicionário para a palavra embaixador é: “pessoa encarregada de uma missão”, por tanto, o embaixador é um profissional que dentro de seu segmento será essencial para o desenvolvimento do trabalho de captação de um Convention Bureau. Faremos o possível para continuarmos organizando eventos e trazendo-os para Balneário Camboriú.

Este evento aconteceu no ultimo dia 28 de maio, durante a posse festiva da nova diretoria do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau, gestão 2014/2016. A empresária Margot Rosenbrock Libório foi reeleita presidente. A solenidade aconteceu no Sibara Flat Hotel, às 19h30min e contou com esta grande novidade neste ano: a 1ª edição da Medalha BC Convention, que reconheceu e homenageou sete embaixadores locais. E, graças ao Poderoso, fomos um dos homenageados com muita honra e humildade, ao lado de grandes personalidades de nossa região.

Dr José Luiz do Couto e a empresária Margot Rosenbrock Libório
Dr José Luiz do Couto e a empresária Margot Rosenbrock Libório

Neste ano, pela primeira vez com o intuito de reconhecer o trabalho desse importante parceiro que são os chamados embaixadores, o Convention Bureau criou a medalha BC Convention. Foram eleitos através de uma comissão, os principais embaixadores que mais se envolveram com o Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau no processo de apoio ou captação de um evento para a cidade, no período de 2008 a 2013.
Para eleger os homenageados, o Convention Bureau formou uma comissão de empresários ligados ao turismo. Adriana Both De Pin, Gerente Executiva da entidade, explicou que foi feito um resgate de todos os eventos apoiados pelo Convention desde 2008. “Os embaixadores escolhidos foram os grandes responsáveis por trazer os eventos e fomentar negócios na cidade. Então a medalha nada mais é que um reconhecimento, do trabalho e da importância que esse embaixador tem, não só para a entidade, mas principalmente para a cidade”.

Responsáveis por trazer eventos e fomentar negócios na cidade, os embaixadores foram escolhidos através da comissão citada anteriormente, que levou em conta critérios como a abrangência do evento, a duração, a utilização de serviços de empresas associados ao Convention, entre outras questões.

Mérito Embaixador
Mérito Embaixador

Os embaixadores eleitos e que estiveram presentes na noite festiva e de homenagens afirmaram acreditar no potencial da cidade. Para Wanderley Zunino, Balneário Camboriú tem toda uma magia e uma infraestrutura completa de hotéis e restaurantes. Entretanto, segundo ele, a cidade precisa ainda despertar para o turismo de negócios, principalmente por conta da sazonalidade no período do inverno. Segundo José Luiz do Couto Dentista e Empresário “Esse prêmio vem realmente para nos motivar a estar presente, a buscar mais Balneário Camboriú, mostrando através desses eventos essa beleza natural e infraestrutura maravilhosa”, ressaltou ainda a importância e a responsabilidade em ser um embaixador. “Primeiramente vamos trabalhar bastante porque temos muito serviço pela frente. Por sorte temos um grupo grande de apoiadores em todo o estado, mas o mais importante, é a vontade de fazer alguma coisa em prol do desenvolvimento de Balneário Camboriú”, completa sua entrevista.

Embaixadores
Embaixadores

Para Roberto Carlos Castilho, a missão de embaixador começou a partir do momento em que ele participou da ata de assinatura da criação do Convention Bureau. “Desde então todos os envolvidos mostraram sua paixão pela entidade. Recebo essa homenagem e essa responsabilidade de trazer mais eventos para Balneário Camboriú tranquilamente, até porque na nossa profissão participamos de muitos eventos, e tranquilamente vamos trazer outros eventos para a cidade”, diz. Jose Alberto Noldin falou sobre o feedback dos eventos na cidade, que têm sido muito positivo. “Isso é um motivo de orgulho pra nós, percebemos que a receptividade foi excelente, tanto por parte do Convention, quanto de outros profissionais envolvidos e as pessoas admiram essa hospitalidade e querem retornar a cidade, isso é fundamental”, finaliza.

Esta homenagem foi fruto de todo o esforço realizado para a organização do Primeiro Meeting de Periodontia e Implantodontia e 3º CITO.


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O acúmulo de biofilme tem papel importante em muitas doenças que atingem a boca, como a mucosite e a peri-implantite. Confira o comentário de Marco Bianchini sobre o assunto.

A higiene oral é considerada pela maioria dos pesquisadores como um importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças peri-implantares. Ou seja: a má higiene oral aumenta a possibilidade de se desenvolver uma peri-implantite, o que não ocorre na dentição natural, onde encontramos indivíduos extremamente resistentes às doenças periodontais e que, apesar da má higiene oral, não desenvolvem doenças periodontais mais destrutivas.

Embora possuam reações diferentes, os implantes, assim como os dentes, são suscetíveis ao acúmulo de placa e formação de cálculo. Desta forma, o combate ao acúmulo de biofilme deve ser uma condição imprescindível na manutenção da saúde peri-implantar. A presença de biofilme pode ser resultante de uma má higiene, inerente ao paciente, ou de uma dificuldade de limpeza de locais reabilitados com implantes. Sabe-se que muitas reabilitações implantossuportadas dificultam o controle do biofilme por parte dos pacientes, visto que muitas vezes o posicionamento dos implantes não foi o mais adequado para a construção de próteses com formatos favoráveis a autolimpeza e ao controle de placa.

Desta forma, a orientação de higiene oral e fisioterapia oral devem ser prescritas e corretamente executadas pelos pacientes. Técnicas de higiene oral peri-implantar, materiais e equipamentos que facilitam o controle do biofilme devem ser de conhecimento do profissional, para que esse possa repassar as suas indicações precisas aos pacientes. Além disso, reabilitações protéticas com formato adequado também devem ser empregadas para permitir um bom acesso e higiene ao redor dos implantes.

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Assim sendo, torna-se necessário a remoção de todo e qualquer fator irritante e que favoreça ao acúmulo de placa (próteses mal adaptadas, excessos de restaurações, dentes condenados, etc.) para que o paciente possa executar a higienização com facilidade. Muitas vezes, é necessário que após a remoção destes fatores uma profilaxia e limpeza bucal sejam executadas para remover depósitos de difícil acesso. Só então o paciente poderá executar a higiene corretamente.

Infelizmente, muitos profissionais ainda não dão a importância necessária a esse tema e consideram “coisa de higienista” controlar o biofilme dos pacientes. Instruir os pacientes adequadamente sobre a higiene oral parece ser um grave problema para muitos colegas. É incrível como a arrogância e a prepotência do ser humano degeneram atividades tão nobres. Quer queiramos ou não, o biofilme ainda tem um papel importante em muitas das doenças que atingem a boca. A mucosite e a peri-implantite são mais duas dessas, que sofrem uma influência direta do acúmulo de biofilme.

Orientar os pacientes sobre como executar uma boa higiene oral faz parte do nosso dia a dia de dentistas. Quantos insucessos poderiam ter sido evitados se nós tivéssemos conseguido incutir na cabeça de nossos pacientes que manter a boca saudável é importante. A saúde bucal pode ser comparada como uma equação onde uma das variáveis é o paciente. Se essa variável “paciente” não for controlada, teremos mais e mais falhas nos nossos tratamentos.

“Coração tranquilo é vida para o corpo, mas a inveja é cárie nos ossos.” Provérbios 14, 29

Marco Bianchini


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Halitose vem do latim “halitus” significa ar expirado e do grego “osis” doença ou condição anormal. Tanto em referências históricas, quanto na literatura Greco romana, principalmente nas comédias, existe menção de personalidades com mau hálito.

Em citações que datam de 1.500 a.C., Hipócrates descreveu que uma moça devia ter o hálito agradável e, para isso, desenvolveu um colutório com erva doce, vinho, sementes de endro e murta. Outros filósofos desta época relataram que o mau hálito era causa da infidelidade conjugal.

No Antigo Testamento, Jó (19:17) lamenta: “O meu mau hálito tornou-se intolerável para a minha mulher e meus irmãos recusam reconhecer-me”.

Plínio, em sua obra “A História Natural” publicada 77 a 79 d.C., descreveu que o uso de pena de abutre podia causar mau hálito. Melhor seria usar o espinho de porco espinho que tornava os dentes firmes.

O Talmud, livro sagrado dos judeus, considera o mau hálito uma deficiência grave, especialmente em relação ao cônjuge e sacerdotes, sendo fundamento importante para o divórcio e impedindo os sacerdotes de exercer suas funções.

Em 1874, J. W. Howe em seu livro “The Breathande the diseases with give it a fetid odor”, passa a considerar o mau hálito uma entidade clínica e relaciona a diversos fatores como: compostos derivados da destruição e reparação tecidual; efeito de substância medicinais; desordens emocionais; constipação e indigestão; cárie, tártaro e ulcerações bucais; garganta; laringe; traquéia; bronquite; herpes e intoxicação.

Dr. Joseph Tonzetich (1924-2000) foi considerado o pioneiro contemporâneo na pesquisa sobre o mau hálito.

O grande mestre Nelson Thomaz Lascala foi o primeiro a publicar em 1962, numa revista nacional, sobre halitose, como o título: “A halitose em pacientes com moléstias periodontais”.

No Brasil, Millôr Fernandes, ao falar sobre sexo e relacionamento, disse que o “Mau hálito é o maior anticoncepcional”.

Atualmente, o tratamento da halitose, suas causas e consequências é uma realidade possível. Existem técnicas e produtos com eficiência científica e clinicamente comprovados, para começar, usar bem o fio dental e a escova e escovar a língua é uma boa conduta. O tratamento deve ter como metas, restaurar um hálito agradável, recuperar a segurança, espontaneidade e auto-estima do paciente.

Gravamos esta reportagem para o programa Arte de Viver falando mais sobre o assunto:

Referência: ”Bom Hálito e Segurança: Metas essenciais no tratamento da halitóse”, Conceição, M. D. – Campinas, SP; Artes em Livros; 2013.


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A Revista da APCD de Jul/Ago deu um destaque todo especial para o Câncer Bucal. Segundo  estimativa realizada pelo Instituto do Câncer, 14 mil casos aparecem a cada ano e metade dessas pessoas morrerá em decorrência da doença. Preocupante, também, o aumento de casos em adultos jovens. Programas para a conscientização sobre o problema tem sido feitos pelas entidades de classe e a orientação fundamental é com relação ao…

Auto exame da boca:

Em frente ao espelho que tenha  boa luminosidade, coloque a língua para fora e faça movimentos laterais e de elevação e abaixamento. Observe qualquer alteração de cor e forma. Esses movimentos devem ser feitos sem dificuldade. Analisar todo o dorso da língua e laterais. Coloque-a para cima e observe embaixo dela e o assoalho da boca. Verifique todas as áreas da boca, como bochechas, lábios e palato (céu da boca).

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A boca está sujeita a uma série de alterações, como: coloração, textura, aumento de volume, feridas de bordos irregulares, podendo ser indolor no início, de crescimento continuo e sem melhora; placas brancas, avermelhadas e pretas que passam desapercebidas, nódulos no pescoço, na boca; excesso de tecido ( crescimento); sangue na saliva. Qualquer ferida que ultrapasse 15 dias sem apresentar melhora deve ser investigada. Não se desespere, procure seu dentista que lhe orientará melhor.

Evitar essa doença é fundamental, e, na maioria das vezes, só depende de você, portanto:

  • Não fume
  • Evite bebidas alcoólicas;
  • Proteja-se dos raios solares (protetor solar, chapéu);
  • Procure resolver próteses traumáticas (mal ajustadas), raízes residuais e dentes quebrados;
  • Mantenha a boa higiene bucal;
  • Tenha uma alimentação saudável;
  • Execute o auto exame periodicamente;
  • Procure o dentista se encontrar alguma irregularidade
  • Consulte seu dentista regularmente;

Porém…

Pacientes com câncer devem ter cuidados redobrados com a saúde bucal

Apesar de ser muito importante para o tratamento do câncer, a quimioterapia e a radioterapia podem desencadear alguns sintomas que, quando não tratados, prejudicam a saúde da boca e, até mesmo, o tratamento do câncer.

 

Cada pessoa reage de maneira diferente à quimio e à radioterapia, mas alguns efeitos colaterais são mais comuns, deixando os dentes, gengiva e mucosa sensíveis. Entre as queixas frequentes estão: perda de paladar; aparecimento de mucosite (feridas); xerostomia (boca seca); candidíase (infecção por fungos conhecida como sapinho) e cárie de radiação. Estes sintomas geralmente são temporários e depende do local, tipo de tumor e da dose das medicações utilizadas.

É importante destacar que é possível prevenir e controlar estes problemas, e a principal ferramenta para isto é a manutenção rigorosa da higiene bucal. Mas, lembre-se: os pacientes precisam de cuidados odontológicos antes, durante e após as terapias para o câncer.

Como fazer a higiene bucal do paciente?

  • A limpeza da boca (dentes e língua) deve ser feita pelo menos duas vezes por dia (manhã e noite) e após cada refeição.
  • Usar sempre escovas de cerdas macias e fio dental. Se não conseguir usar a escova, pode ser feito bochecho com antimicrobianos como a cepacaína que dá alívio rápido e temporário das dores e irritações da boca e da garganta provocadas por faringites, amigdalites, estomatites, resfriados e por procedimentos odontológicos e pequenas cirurgias da boca e da garganta. Entretanto, é contraindicado para pacientes com história de hipersensibilidade aos anestésicos locais ou ao cloreto de cetilpiridínio.
  • Quem faz uso de dentaduras deve certificar-se de que o aparelho está bem ajustado a sua boca. Ela deve ser limpa diariamente, com auxílio de uma escova de dentes. Se possível, diminua o tempo de uso da peça. Nos momentos em que não estiver sendo utilizada, mantenha a prótese seca ou submersa em água misturada a uma colher (café) de água sanitária.
  •  Mantenha a boca úmida. Além de beber água frequentemente, mascar chicletes sem açúcar e utilizar saliva artificial podem ajudá-lo.
  • Evite o uso de enxaguantes bucais com álcool e de palitos de dente.
  •  Não consuma bebidas alcoólicas ou produtos derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo e fumo para mascar).
  • Consulte um dentista regularmente.

Referências:

http://www.cccancer.net/site/index.php/cuidando-do-paciente/

http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2011/agosto/pacientes-com-cancer-devem-ter-cuidados-redobrados-com-a-saude-bucal

http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/saude-bucal.aspx


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