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Oferecemos diversos tratamentos odontológicos na clínica DrCouto. Acesse e saiba mais!



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O acúmulo de biofilme tem papel importante em muitas doenças que atingem a boca, como a mucosite e a peri-implantite. Confira o comentário de Marco Bianchini sobre o assunto.

A higiene oral é considerada pela maioria dos pesquisadores como um importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças peri-implantares. Ou seja: a má higiene oral aumenta a possibilidade de se desenvolver uma peri-implantite, o que não ocorre na dentição natural, onde encontramos indivíduos extremamente resistentes às doenças periodontais e que, apesar da má higiene oral, não desenvolvem doenças periodontais mais destrutivas.

Embora possuam reações diferentes, os implantes, assim como os dentes, são suscetíveis ao acúmulo de placa e formação de cálculo. Desta forma, o combate ao acúmulo de biofilme deve ser uma condição imprescindível na manutenção da saúde peri-implantar. A presença de biofilme pode ser resultante de uma má higiene, inerente ao paciente, ou de uma dificuldade de limpeza de locais reabilitados com implantes. Sabe-se que muitas reabilitações implantossuportadas dificultam o controle do biofilme por parte dos pacientes, visto que muitas vezes o posicionamento dos implantes não foi o mais adequado para a construção de próteses com formatos favoráveis a autolimpeza e ao controle de placa.

Desta forma, a orientação de higiene oral e fisioterapia oral devem ser prescritas e corretamente executadas pelos pacientes. Técnicas de higiene oral peri-implantar, materiais e equipamentos que facilitam o controle do biofilme devem ser de conhecimento do profissional, para que esse possa repassar as suas indicações precisas aos pacientes. Além disso, reabilitações protéticas com formato adequado também devem ser empregadas para permitir um bom acesso e higiene ao redor dos implantes.

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Assim sendo, torna-se necessário a remoção de todo e qualquer fator irritante e que favoreça ao acúmulo de placa (próteses mal adaptadas, excessos de restaurações, dentes condenados, etc.) para que o paciente possa executar a higienização com facilidade. Muitas vezes, é necessário que após a remoção destes fatores uma profilaxia e limpeza bucal sejam executadas para remover depósitos de difícil acesso. Só então o paciente poderá executar a higiene corretamente.

Infelizmente, muitos profissionais ainda não dão a importância necessária a esse tema e consideram “coisa de higienista” controlar o biofilme dos pacientes. Instruir os pacientes adequadamente sobre a higiene oral parece ser um grave problema para muitos colegas. É incrível como a arrogância e a prepotência do ser humano degeneram atividades tão nobres. Quer queiramos ou não, o biofilme ainda tem um papel importante em muitas das doenças que atingem a boca. A mucosite e a peri-implantite são mais duas dessas, que sofrem uma influência direta do acúmulo de biofilme.

Orientar os pacientes sobre como executar uma boa higiene oral faz parte do nosso dia a dia de dentistas. Quantos insucessos poderiam ter sido evitados se nós tivéssemos conseguido incutir na cabeça de nossos pacientes que manter a boca saudável é importante. A saúde bucal pode ser comparada como uma equação onde uma das variáveis é o paciente. Se essa variável “paciente” não for controlada, teremos mais e mais falhas nos nossos tratamentos.

“Coração tranquilo é vida para o corpo, mas a inveja é cárie nos ossos.” Provérbios 14, 29

Marco Bianchini


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Halitose vem do latim “halitus” significa ar expirado e do grego “osis” doença ou condição anormal. Tanto em referências históricas, quanto na literatura Greco romana, principalmente nas comédias, existe menção de personalidades com mau hálito.

Em citações que datam de 1.500 a.C., Hipócrates descreveu que uma moça devia ter o hálito agradável e, para isso, desenvolveu um colutório com erva doce, vinho, sementes de endro e murta. Outros filósofos desta época relataram que o mau hálito era causa da infidelidade conjugal.

No Antigo Testamento, Jó (19:17) lamenta: “O meu mau hálito tornou-se intolerável para a minha mulher e meus irmãos recusam reconhecer-me”.

Plínio, em sua obra “A História Natural” publicada 77 a 79 d.C., descreveu que o uso de pena de abutre podia causar mau hálito. Melhor seria usar o espinho de porco espinho que tornava os dentes firmes.

O Talmud, livro sagrado dos judeus, considera o mau hálito uma deficiência grave, especialmente em relação ao cônjuge e sacerdotes, sendo fundamento importante para o divórcio e impedindo os sacerdotes de exercer suas funções.

Em 1874, J. W. Howe em seu livro “The Breathande the diseases with give it a fetid odor”, passa a considerar o mau hálito uma entidade clínica e relaciona a diversos fatores como: compostos derivados da destruição e reparação tecidual; efeito de substância medicinais; desordens emocionais; constipação e indigestão; cárie, tártaro e ulcerações bucais; garganta; laringe; traquéia; bronquite; herpes e intoxicação.

Dr. Joseph Tonzetich (1924-2000) foi considerado o pioneiro contemporâneo na pesquisa sobre o mau hálito.

O grande mestre Nelson Thomaz Lascala foi o primeiro a publicar em 1962, numa revista nacional, sobre halitose, como o título: “A halitose em pacientes com moléstias periodontais”.

No Brasil, Millôr Fernandes, ao falar sobre sexo e relacionamento, disse que o “Mau hálito é o maior anticoncepcional”.

Atualmente, o tratamento da halitose, suas causas e consequências é uma realidade possível. Existem técnicas e produtos com eficiência científica e clinicamente comprovados, para começar, usar bem o fio dental e a escova e escovar a língua é uma boa conduta. O tratamento deve ter como metas, restaurar um hálito agradável, recuperar a segurança, espontaneidade e auto-estima do paciente.

Gravamos esta reportagem para o programa Arte de Viver falando mais sobre o assunto:

Referência: ”Bom Hálito e Segurança: Metas essenciais no tratamento da halitóse”, Conceição, M. D. – Campinas, SP; Artes em Livros; 2013.


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A Revista da APCD de Jul/Ago deu um destaque todo especial para o Câncer Bucal. Segundo  estimativa realizada pelo Instituto do Câncer, 14 mil casos aparecem a cada ano e metade dessas pessoas morrerá em decorrência da doença. Preocupante, também, o aumento de casos em adultos jovens. Programas para a conscientização sobre o problema tem sido feitos pelas entidades de classe e a orientação fundamental é com relação ao…

Auto exame da boca:

Em frente ao espelho que tenha  boa luminosidade, coloque a língua para fora e faça movimentos laterais e de elevação e abaixamento. Observe qualquer alteração de cor e forma. Esses movimentos devem ser feitos sem dificuldade. Analisar todo o dorso da língua e laterais. Coloque-a para cima e observe embaixo dela e o assoalho da boca. Verifique todas as áreas da boca, como bochechas, lábios e palato (céu da boca).

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A boca está sujeita a uma série de alterações, como: coloração, textura, aumento de volume, feridas de bordos irregulares, podendo ser indolor no início, de crescimento continuo e sem melhora; placas brancas, avermelhadas e pretas que passam desapercebidas, nódulos no pescoço, na boca; excesso de tecido ( crescimento); sangue na saliva. Qualquer ferida que ultrapasse 15 dias sem apresentar melhora deve ser investigada. Não se desespere, procure seu dentista que lhe orientará melhor.

Evitar essa doença é fundamental, e, na maioria das vezes, só depende de você, portanto:

  • Não fume
  • Evite bebidas alcoólicas;
  • Proteja-se dos raios solares (protetor solar, chapéu);
  • Procure resolver próteses traumáticas (mal ajustadas), raízes residuais e dentes quebrados;
  • Mantenha a boa higiene bucal;
  • Tenha uma alimentação saudável;
  • Execute o auto exame periodicamente;
  • Procure o dentista se encontrar alguma irregularidade
  • Consulte seu dentista regularmente;

Porém…

Pacientes com câncer devem ter cuidados redobrados com a saúde bucal

Apesar de ser muito importante para o tratamento do câncer, a quimioterapia e a radioterapia podem desencadear alguns sintomas que, quando não tratados, prejudicam a saúde da boca e, até mesmo, o tratamento do câncer.

 

Cada pessoa reage de maneira diferente à quimio e à radioterapia, mas alguns efeitos colaterais são mais comuns, deixando os dentes, gengiva e mucosa sensíveis. Entre as queixas frequentes estão: perda de paladar; aparecimento de mucosite (feridas); xerostomia (boca seca); candidíase (infecção por fungos conhecida como sapinho) e cárie de radiação. Estes sintomas geralmente são temporários e depende do local, tipo de tumor e da dose das medicações utilizadas.

É importante destacar que é possível prevenir e controlar estes problemas, e a principal ferramenta para isto é a manutenção rigorosa da higiene bucal. Mas, lembre-se: os pacientes precisam de cuidados odontológicos antes, durante e após as terapias para o câncer.

Como fazer a higiene bucal do paciente?

  • A limpeza da boca (dentes e língua) deve ser feita pelo menos duas vezes por dia (manhã e noite) e após cada refeição.
  • Usar sempre escovas de cerdas macias e fio dental. Se não conseguir usar a escova, pode ser feito bochecho com antimicrobianos como a cepacaína que dá alívio rápido e temporário das dores e irritações da boca e da garganta provocadas por faringites, amigdalites, estomatites, resfriados e por procedimentos odontológicos e pequenas cirurgias da boca e da garganta. Entretanto, é contraindicado para pacientes com história de hipersensibilidade aos anestésicos locais ou ao cloreto de cetilpiridínio.
  • Quem faz uso de dentaduras deve certificar-se de que o aparelho está bem ajustado a sua boca. Ela deve ser limpa diariamente, com auxílio de uma escova de dentes. Se possível, diminua o tempo de uso da peça. Nos momentos em que não estiver sendo utilizada, mantenha a prótese seca ou submersa em água misturada a uma colher (café) de água sanitária.
  •  Mantenha a boca úmida. Além de beber água frequentemente, mascar chicletes sem açúcar e utilizar saliva artificial podem ajudá-lo.
  • Evite o uso de enxaguantes bucais com álcool e de palitos de dente.
  •  Não consuma bebidas alcoólicas ou produtos derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo e fumo para mascar).
  • Consulte um dentista regularmente.

Referências:

http://www.cccancer.net/site/index.php/cuidando-do-paciente/

http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2011/agosto/pacientes-com-cancer-devem-ter-cuidados-redobrados-com-a-saude-bucal

http://www.einstein.br/einstein-saude/em-dia-com-a-saude/Paginas/saude-bucal.aspx


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Na verdade, essas partículas chamam-se cáseos e se apresentam como pequenas massas esbranquiçadas ou amareladas, de odor extremamente desagradável e gosto amargo. Seu nome deriva do latim “caseum“, que significa queijo, devido à sua semelhança com uma pequena bolinha de queijo, e se depositam em cavidades das amígdalas, denominadas criptas. Causam uma sensação de desconforto, como se fosse um corpo estranho que irritam a garganta, além de favorecer a saburra lingual, a doença periodontal, mau hálito (halitose), amigdalites, e colaborarem para o agravamento de condições sistêmicas como: gastrite e pneumonia, entre outras.

Além disso, também afetam relações interpessoais (profissão, casamento e vida em sociedade) devido à alteração no hálito.

Podem ser expelidos durante a fala, tosse ou espirros e ocorrem em qualquer idade, até em indivíduos que nunca apresentaram queixas anteriormente.

Composição

A composição consiste em restos celulares, proteínas salivares e restos alimentares que servirão de alimento para as bactérias anaeróbicas proteolíticas. Quando essas bactérias digerem as proteínas, liberam substâncias que têm mau cheiro e dão mau hálito. Entretanto, os cáseos não são, necessariamente, sinônimo de falta de higiene.

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Como Tratar:

  • Com a língua, pressione as amígdalas. Force a deglutição, tentando deslocar os cáseos. Beba água para tentar engoli-lo;
  • Se não der, tente removê-lo com o dedo ou com um cotonete. Lave bem as mãos, e coloque o dedo na região da amígdala. Pressione e mova para cima. Enxague a boca com água. Se o cáseo estiver muito firme, não machuque. Tente outros métodos.
  • Gargarejar com água e sal ou água gasosa, pode ajudar na remoção.
  • Massagear com a escova dental bem macia pode ser uma boa opção. Auxilia na quebra dos cáseos e o gargarejo com água e sal remove os pedacinhos.

Soluções médicas:

  • O uso de antibióticos tem resultados satisfatórios, quando as amígdalas estão infectadas.
  • A remoção cirúrgica deve ser considerada se o paciente tem dores constantes; infecção das amígdalas; e dificuldade de engolir.

Como Prevenir:

De uma forma mais genérica, para evitar o aparecimento de cáseos, são sugeridos métodos preventivos que podem ser facilmente seguidos, como: beber dois litros de água diários, manter uma dieta saudável (frutas, legumes, vegetais folhosos), uso regular de fio dental, limpeza da língua e gargarejos com água morna e sal.

Também recomenda-se respiração sempre nasal, pois a respiração bucal resseca a mucosa e colabora para o crescimento bacteriano. O único tratamento definitivo para os cáseos é a remoção das amídalas, através de procedimento cirúrgico. O uso de bochechos com soluções salinas e anti-sépticas é uma boa conduta. Esses produtos colaboram para a manutenção de um hálito fresco e agradável, segundo ISBOR – Sociedade Internacional para Pesquisa dos Odores da Respiração


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